Um dia após ser ouro na categoria C1, Ana Sátila voltou para o K1 e mais uma vez foi campeã no Mundial de Canoagem Slalom Sub-23. Desta vez, na categoria Extreme, que coloca 4 atletas ao mesmo tempo no percurso Slalom.
“É incrível, estou muito feliz,” contou a brasileira ao site oficial da Federação International de Canoagem. “Hoje foi um dia tão longo, e eu estava muito cansada de ontem.”
O resultado no K1 Extreme vem com gosto especial após Sátila não conseguir se classificar para a final da categoria normal na sexta. Na semifinal da categoria, ela fez o melhor tempo entre as participantes, mas foi eliminada pelo número de penalidades.
“É mais da minha cabeça mesmo. Passamos o dia inteiro embaixo de sol e chuva, com tudo acontecendo, e temos que manter o foco,” disse.
A prova deste domingo teve vários atrasos por conta do mau tempo na Cracóvia. A canoísta não foi afetada, e mostrou a velocidade que a deu o ouro no C1, evitando as falhas que a tiraram do K1. Na final, superou as tchecas Amalie Hilgertova e Tereza Fiserova para ficar com o ouro.
“É bom correr pelo meu país e por mim mesma, e se divertir na água praticando o melhor esporte. Estou feliz de ter mais uma medalha,” completou.
Com o fim do Mundial de Canoagem Slalom sub-23, Ana Sátila vira suas atenções para o Pan. Em Lima, ela disputará as mesmas provas que lhe deram o ouro na Polônia.
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Outros três brasileiros no Extreme
Outros três brasileiros participaram no K1 Extreme no Mundial de Canoagem Slalom Sub-23. Omira Estácia e Guilherme Rodrigues passaram pela primeira descida, mas ficaram nas oitavas de final. Murilo Sorgetz não passou da primeira disputa.