Diante da crise mundial ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, que paralisou o esporte olímpico, a Confederação Brasileira de Boxe vem se mexendo para superar a distância e as dificuldades de manter uma seleção ativa e unida.
“Nos separamos fisicamente, mas continuamos unidos em prol do sonho olímpico”, é a mensagem deixada no site da entidade. A Comissão Técnica encabeçada pelo técnico principal, Mateus Alves, realiza frequentemente reuniões virtuais. Dessa forma, os atletas da seleção brasileira de boxe têm acompanhamento e direcionamento.
Mecanismos
Os atleta se utilizam de aplicativos para enviar os resultados dos treinamentos para a comissão técnica, além de vídeos das atividades. Os treinamentos de potência e força são adaptados para a realidade de cada atleta e são realizados e acompanhados com frequência.
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Explicações técnicas e táticas são realizadas através de constantes vídeo-conferências. O acompanhamento telefônico por parte dos treinadores com cada atleta é realizado sem moderação.
A fisioterapia não foi deixada de lado. Cada atleta é acompanhado frequentemente e, caso necessário, exercícios são repassados à distância. Acompanhamento psicológico e nutricional continuam fazendo parte do dia-a-dia dos atletas da seleção brasileira de boxe.
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Interrupção abrupta
O boxe brasileiro se preparava para disputar as vagas olímpicas de Tóquio 2020 no Pré-Olímpico das Américas, em Buenos Aires, Argentina, quando a pandemia foi decretada e adiou a competição.
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A seleção brasileira vinha de um período de 21 dias de preparação intensa de treinamento em Bogotá, na Colômbia. Os treinos foram em conjunto com os melhores atletas da Colômbia, Venezuela, Guatemala, Chile, República Dominicana, Costa Rica e Equador.
Após esse período de treinos, a equipe teria ainda duas semanas de “polimento” até o embarque para Buenos Aires. Mas tudo caiu por causa da pandemia do novo coronavírus.