Após a NBA aprovar plano para reiniciar a temporada em plena pandemia, a WNBA está prestes de confirmar a sua. A proposta foi elaborada pela própria liga profissional de basquete feminino dos Estados Unidos em conjunto com a associação de jogadoras (WNBPA) e patrocinadores.
Os termos ainda precisam ser aprovados, mas a ideia são 22 jogos para cada equipe, todos no IMG Academy,em Bradenton, Flórida, onde também seriam realizados os treinos. Os salários das atletas seriam mantidos, caso elas não desistam de jogar.
O formato dos playoffs segue sem alteração, com as duas primeiras rodadas sendo decididas em um jogo só e as semi e finais com séries melhor de cinco jogos. O calendário completo ainda não foi anunciado, mas a previsão é para o final de julho.
Por hora, apenas Damiris Dantas irá representar o Brasil na WNBA. A jogadora é atleta do Minnesota Lynx.
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Propostas
Segundo o plano, o calendário da WNBA começaria no dia 24 de julho, com previsão de testes de coronavírus durante a temporada. Qualquer jogadora pode se recusar a jogar, mas ficará sem salário. Caso algum médico declare uma jogadora com alto risco de contrair Covid-19, a atleta não será obrigada a jogar e receberá seu salário.
Será permitido que as jogadoras levem filhos e familiares que possam ajudar no cuidado às crianças. As com cinco ou mais anos na liga podem trazer um acompanhante para as instalações, mas teriam de pagar as despesas.
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“Estamos finalizando um plano de início de temporada para aproveitar o tremendo momento gerado na liga durante a off season e estamos usando todas as orientações de saúde e segurança a atletas e equipes para que sejam adotados todos os protocolos necessários”, afirmou Cathy Engelbert, Comissária da WNBA.
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“Como casa de alguns dos principais atletas, treinadores e especialistas em desempenho do mundo, a IMG Academy está empolgada em ser parceria das melhores jogadoras do mundo e de toda a família WNBA”, frisou Tim Pernetti, Vice-Presidente Executivo da IMG Events & Media.
Justiça social
A temporada 2020 da WNBA vai incluir uma plataforma dedicada, liderada pelas jogadoras, com o objetivo de apoiar e fortalecer alcance e impacto da liga e das equipes em questões de justiça social.
“A WNBA se opõe a todas as formas de racismo, George Floyd e Breonna Taylor são os últimos nomes de uma extensa lista daqueles que foram sujeitos à brutalidade policial consequente da opressão sistêmica da Black Lives in America. E é nossa responsabilidade coletiva usar as plataformas para promover mudanças”, explicou Engelbert.
“Em nossas discussões com a liga, enfatizamos e eles concordaram que um forte compromisso com a temporada 2020 dará para a WNBA a chance de mostrar ao mundo que está tomando as medidas necessárias para garantir sustento e bem-estar, além de fornecer o oportunidade de ampliar a voz coletiva”, disse Nneka Ogwumike, presidente do WNBPA.