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Basquete

Pai pela primeira vez, Varejão aproveita todos os momentos

Fora de quadra há meses, Anderson Varejão escolheu estar presente na gravidez da esposa e no começo da vida da filha

Anderson Varejão Que sufoco! Brasil bate a Grécia no fim e avança no Mundial 2
Por priorização a família, Anderson Varejão não joga há nove meses (Divulgação FIBA)

Aos 37 anos, Anderson Varejão passa por um momento completamente diferente em sua vida. Sem jogar desde o fim da participação do Brasil na Copa do Mundo de basquete, o pivô negou propostas de quatro continentes e optou por não jogar por um motivo maior. “Fiz a opção de ficar ao lado da minha esposa para acompanhar a gravidez e o nascimento da minha filha”.

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Após o fim da partida contra os Estados Unidos na Copa da China, Anderson Varejão tinha um novo cenário para enfrentar. Sem acordo com o Flamengo para a renovação de contrato, o pivô se viu se clube e não sabia quando voltaria a atuar.

Contudo, ainda antes da participação brasileira na copa, a esposa engravidou da primeira filha do atleta. Durante aquele período em que as propostas ainda não estavam sendo analisadas, o pivô da seleção tomou uma decisão.

 
 
 
 
 
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🇧🇷Hoje celebramos o ‘Dia das Mães’. É uma celebração, mas o dia delas é, na verdade, todos os dias. Mãe é carinho, mãe é conforto, mãe é verdade, mãe é coragem, é dor, é medo, mas acima de tudo ,mãe é o AMOR mais profundo. O que uma mãe faz por um filho é inexplicável, vai muito além de qualquer limite. Vivo isso com a minha mãe, a melhor mãe que eu poderia ter escolhido na vida. Agora eu sou pai, minha experiência recente me deu uma sensação de apreciação ainda maior. A determinação dela em dar a luz, em parto normal, à nossa princesa, foi algo que jamais esquecerei na vida. Algo inexplicável. Eu vejo na minha esposa, noites sem dormir, dias que parecem intermináveis, que não passam, medos, emoções das mais diferentes e está lá, sempre pronta para atender todas as necessidades do nosso bebê. Independente de qualquer coisa, o sorriso e o amor prevalecem. Por isso, do fundo do meu coração, quero dar parabéns para todas as mães do mundo e agradecer, principalmente, à minha esposa @stacybsunshine , a melhor mãe que eu poderia ter escolhido para a minha filha. Meu amor, meu tudo. Obrigado, meu amor, e Feliz Dia das Mães. 🇺🇸Today we celebrate Mother’s Day. It’s a celebration, but their day is, in fact, every day. Mom is affection; mom is comfort; mom is truth; mom is courage; it’s fear and worry, but above all, it is the deepest of LOVE. What a mother does for a child is an unexplainable thing, goes way beyond any limits. I have been blessed with the best mother I could have asked for. Now that I’m a father, my recent experience has given me an even greater sense of appreciation, to watch the strength and determination of my wife to deliver our healthy baby girl naturally. As a mother, she welcomes with love and grace, patience and kindness, the sleepless nights, endless days, attending to all our baby girl’s needs and demands. From the bottom of my heart, I want to congratulate all the mothers in the world and say thank you, especially to my wife @stacybsunshine , the best mother I could have chosen for my daughter. My love, my everything. Thank you, my love, and Happy Mother’s Day.

Uma publicação compartilhada por Anderson Varejão (@andersonvarejao18) em

“Tive propostas da Europa, da Ásia, do Brasil e dos Estados Unidos para jogar nesta temporada. Fiz a opção de ficar ao lado da minha esposa para acompanhar a gravidez e o nascimento da minha filha. E vejo que fiz a melhor escolha, porque foram meses de muita felicidades, estão sendo dias únicos ao lado delas”.

Serenee nasceu no dia 8 de abril em Cleveland, onde Varejão passa o período de quarentena com a esposa. Desde então, o pivô não consegue descrever o que sente, só pensa em aproveitar. “Não há sentimento na vida igual a de ser pai. Estou aproveitando cada minuto, cada segundo que posso ao lado dela”.

Quando começou a jogar basquete, ainda no Espírito Santo, Varejão se espelhava no irmão mais velho Sandro. Com cerca de dez anos de diferença, Anderson aprendeu parte dos fundamentos de sua posição em casa.

Família Varejão é do basquete

Quando Anderson Varejão saiu de casa para jogar em Franca (SP), chegou a enfrentar o irmão mais velho, que na época atuava no Vasco. Nas quadras, do Espírito Santo e do Brasil nessa época, Anderson conseguiu unir seus dois maiores paixões.

“O basquete é a minha segunda paixão. Amo a minha família, em primeiro lugar, e amo o basquete. Sou o que sou hoje como homem pelo caráter e educação que minha família me deu. Sou o que sou hoje como atleta pelo que o esporte me ofereceu, das oportunidades que tive, de tudo me proporcionou e me ajudou a conquistar em termos de valores, amizades e respeito, de ter a chance de realizar os sonhos que tinha dentro de quadra”.

A terceira geração está em quadra

Mesmo com Sandro aposentado e Anderson parado momentaneamente, a família segue em quadra. Na NCAA, o basquete universitário americano, a camisa 34 da Universidade de Michigan.

Izabel Varejão, de 20 anos, é a terceira geração da família a jogar basquete nos Estados Unidos. Assim como os tios, Izabel, que tem 1,92 m, também atua como pivô. Segundo Anderson, tio e sobrinha conversam bastante sobre basquete.

Izabel Varejão ncaa naia coronavírus
Izabel Varejão atuando pela equipe de Michigan na temporada da NCAA
(Divulgação Michigan)

“Ela é muito determinada, muito dedicada e está construindo o seu próprio caminho trabalhando duro. Conversamos muito, sim, estou sempre pronto para o que ela precisar. Assisti a alguns jogos dela em Michigan, torço para que a Izabel alcance todos os sonhos que tem dentro e fora do basquete. Tenho orgulho dela”, finaliza o Anderson Varejão.

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