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Basquete

Medalhista olímpica comenta trabalho na seleção feminina

Adriana Santos, atleta campeã mundial pelo Brasil em 1994, ocupa atualmente o cargo de gerente da equipe adulta e projeta futuro da modalidade

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Em 2019, a seleção feminina foi campeã dos Jogos Pan-Americanos e medalha de bronze na AmeriCup (Fiba Américas/Divulgação)

Campeã mundial em 1994 e medalhista em dois Jogos Olímpicos (prata em Atlanta-1996 e bronze em Sydney-2000), Adriana Santos se tornou dirigente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) em janeiro de 2016 e ocupa atualmente o cargo de gerente da seleção feminina. A ex-atleta viveu em quadra os melhores momentos da modalidade e acompanha de perto o momento de retomada do basquete disputado pelas mulheres.

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Adriana foi a convidada desta terça-feira da live no instagram da CBB. Na entrevista, a dirigente comentou sobre o momento de recuperação do basquete feminino, que voltou a apresentar bons resultados com a chegada do técnico José Neto, a frustração de não ter conquistado a vaga para de Tóquio e o trabalho projetando os Jogos de Paris-2024.  

“Trabalho é o que mais vamos ter. Quando pensamos em Paris precisamos ir degrau por degrau. Primeiro vamos voltar nossas atividades e já temos tudo programado. É importante saber dar os passos da maneira certa. Paris parece que está longe, mas na verdade está bem perto. Porém, nosso trabalho não está sendo feito pensando só em Paris. Temos que pensar no basquete feminino a longo prazo”, disse Adriana.

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“Quando essa comissão técnica, comandada pelo Neto, assumiu a seleção, a expectativa não era a curto prazo, mas as coisas estavam indo tão bem que tivemos a oportunidade de estar na Olimpíada. Chegamos perto, mas perdemos um jogo que não deveríamos ter perdido e ficamos frustrados porque vimos a chance escapar. Ficamos um tempo defasados e agora as coisas estão melhorando. Não conseguir a vaga foi um baque, mas saímos com a certeza de que fizemos o nosso melhor”, acrescentou.

História com a geração vitoriosa

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Adriana Santos defendeu o Brasil em três edições dos Jogos Olímpicos (Igor Santos/Agência Brasil)

Adriana está inserida no basquete feminino há 37 anos. A ex-jogadora ganhou sua primeira chance na seleção em 1990, com 19 anos. Na ocasião, a ala foi convocada pela técnica Maria Helena Cardoso. Ela integrou o elenco campeão dos Jogos Pan-Americanos de Havana-1991 e disputou os Jogos Olímpicos de Barcelona-1992.

A ex-atleta foi campeã Mundial em 1994, na Austrália, e medalhista com a segunda posição em Atlanta-96 e o terceiro lugar em Sydney-2000. Adriana se aposentou em 2010, mas não deixou o basquete, assumindo cargos como treinadora nas categorias de base até se tornar dirigente. A ex-jogadora recordou os momentos de glória que vivenciou em quadra.

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“Em 1994 chegamos ao Mundial desacreditadas, já que ficamos em penúltimo lugar na edição anterior, portanto, ninguém botava muita fé na nossa equipe. As coisas foram avançando e o time contou com Paula, Hortência e Janeth no auge, com atuações impressionantes. Tenho orgulho de ter sido campeã mundial tão jovem (23 anos) e de ter aprendido com elas”, concluiu Adriana.

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