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Basquete

Funcionário da CBB por 55 anos, Édio Alves morre de Covid-19

“Seu Édio” trabalhou na entidade de 1962 a 2017 exercendo diversas funções, entre elas a de Secretário-Geral.

Édio Alves
Édio Alves trabalhou na CBB por 55 anos e exerceu o cargo de Secretário-Geral (Divulgação)

Nesta segunda-feira (25), faleceu Édio Alves, que trabalhou pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete) por 55 anos. Nesse período, “Seu Édio” atuou, dentre outras funções, como Secretário-Geral da entidade. Morreu aos 88 anos em decorrência da Covid-19, no Rio de Janeiro, onde estava internado por conta da doença que tem causado a pandemia.

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Édio Alves começou a trabalhar na entidade do basquete brasileiro em 1962 e só saiu de lá em 2017. Durante este longo período, Seu Édio acompanhou praticamente todos os títulos e medalhas conquistadas na modalide, como o Mundial masculino de 1963 (que completa 57 anos justamente nesta segunda-feia), no Rio de Janeiro, a medalha de bronze no Mundial feminino de 1971, o título Mundial das meninas em 1994, e todas as medalhas olímpicas do masculino e também do feminino, além de Sul-Americanos, Copas Américas e outras competições internacionais.

“Seu Édio Alves foi um dos maiores responsáveis pelo basquete brasileiro por 55 anos, grande parte da história da CBB. Uma pessoa humana, séria, educada, sensível. Que representava o basquete brasileiro internamente. Todas as pessoas sabem a sua importância. Um grande executivo, antes mesmo de se usar essas palavras nesse meio. Uma figura fantástica”, frisou o presidente da CBB, Guy Peixoto.

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Acervo” da CBB

“ O Édio Alves era uma pessoa íntegra, amigo e que conquistou muitos e sempre nos dava sua sabedoria, dizíamos que ele era o acervo vivo da CBB. Tudo que precisávamos saber, ele tinha resposta. A sua sabedoria e dedicação nos ensinou muito. Eu aprendi muito com ele, com o melhor. Eu tenho muita gratidão. Fez muitos amigos e era uma pessoa muito amada por todos. Vá em paz meu grande e muito amado amigo”, diz Márcia Marinho funcionária da CBB há 33 anos.

Há algumas semanas, a comunidade brasileira da bola laranja também lamentou a morte de um outro ícone da modalidade no país: Renato Brito Cunha, que dirigiu a Confederação Brasileira de Basquete e também comandou a seleção brasileira masculina na conquista do bronze olímpico nos Jogos de Olímpicos Tóquio 1964.

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