A Maratona de Londres, adiada devido à pandemia do coronavírus, deve contar com a participação de apenas uma elite de atletas. É o que afirmou o organizador do evento, Hugh Brasher, em entrevista à CNN, segundo a agência France Presse (AFP).
No entanto, a decisão não é definitiva. Brasher disse que limitar a corrida a uma elite é apenas um dos “dez cenários” com os quais a organização trabalha a realização da maratona.
A edição de 2020 da corrida inglesa estava marcada para domingo (26), mas no começo de março precisou ser adiada com o avanço da pandemia. A nova data é 4 de outubro.
Sem certezas sobre as medidas de confinamento do governo britânico, que proíbem grandes eventos, a corrida, que reuniu 43 mil corredores no ano passado, poderia seguir os passos da maratona de Tóquio, realizada em 1º de março com apenas 200 atletas.
“Temos que estudar a situação como um todo: três quartos de milhão de espectadores, o ambiente da saúde, as organizações de caridade”, afirmou Hugh Brasher. “Estamos estudando dez cenários possíveis e eles mudam o tempo todo”, completou, ainda de acordo com a AFP.
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Outros adiamentos
A Maratona de Berlim, que, junto com a corrida de Londres, faz parte das seis “grandes” da modalidade, também foi afetada pela pandemia do coronavírus. Depois que o governo alemão estendeu a proibição de grandes eventos até pelo menos o dia 24 de outubro, a corrida, que seria realizada em 27 de setembro, teve que mudar de data. A nova realização do evento, no entanto, ainda não foi divulgada.
Depois de 124 anos, a Maratona de Boston, a corrida mais tradicional do mundo, também teve que mudar sua data pela primeira vez na história. A disputa nos Estados Unidos estava marcada para 20 de abril, mas precisou ser remarcada para 14 de setembro.
As corridas de Roma, Barcelona, Paris e de Roterdã também foram afetados pela pandemia e não acontecerão na data prevista.