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Brasil fecha o Mundial Paralímpico com mais dois bronzes

Vinícius Rodrigues e Adriano de Souza fazem dois pódios e Brasil fecha Mundial Paralímpico na inédita segunda colocação

Adriano de Souza foi bronze nos 100m RR3 do Mundial de Atletismo Paralímpico de Dubai
Adriano de Souza (Ale Cabral/CPB)

O Brasil conquistou mais duas medalhas de bronze no último dia do Mundial de Atletismo Paralímpico. Com isso, a delegação encerra a participação em Dubai na segunda colocação no quadro de medalhas, a melhor da história. A China ficou em primeiro.

No total foram 39 medalhas sendo 14 de ouro, nove de prata e mais 16 de bronze. As duas últimas vieram nesta sexta-feira (15) com os terceiros lugares de Adriano de Souza e Vinícius Rodrigues. Fábio Bordignon também competiu e terminou final em quarto lugar.

+ Quadro de medalhas do mundial de Dubai

Antes de Dubai a melhor colocação do Brasil em Mundiais fora na edição de Lyon 2013, quando ficou com a terceira colocação. O próximo Mundial de Atletismo Paralímpico será na cidade japonesa de Kobe em 2021.

“Estamos extremamente contentes. A performance dos nossos atletas foi fenomenal. Treinamos muito para estar aqui, só temos que agradecer o empenho deles e agora começa a expectativa para Tóquio”, comentou Jonas Freire, chefe da delegação brasileira em Dubai.

Dois últimos pódios

As três finais com brasileiros no último dia do Mundial de Atletismo Paralímpico foram nos 100m, mudando apenas a classe.

Adriano de Souza foi bronze na RR3 com 18s25, ficando atrás dos britânicos Gavin Drysdale, que venceu com o melhor tempo da carreira, 16s72, e Rafi Solaiman, prata cravando 17s38.

Vinícius Rodrigues, recordista mundial na T63 com 11s95, fechou em terceiro com 12s38. O campeão foi o dinamarquês Daniel Wagner, que marcou o melhor tempo dele na temporada: 12s32. Ele chegou apenas dois centésimos à frente de Leon Schaefer, medalha de prata com 12s34.

“Estou com muita raiva. Vim para a medalha de ouro, estava me sentindo bem, mas larguei mal, e no fim não cheguei do jeito que gostaria”, comentou Vinícius Rodrigues .

Vinícius Rodrigues, medalha de bronze nos 100m T63 do Mundial de Atletismo Paralímpico de Dubai
Vinícius Rodrigues (Daniel Zappe/Exemplus/CPB)

Já Fábio Bordignon ficou fora do pódio após três de seus concorrentes chegarem à frente marcando tempos memoráveis. O ucraniano Ihor Tsvietov correu os 100m pela primeira vez abaixo dos 12s na T35. Cravou 11s77 e bateu o recorde mundial de 12s19 que já era dele e fora conquistado no dia anterior, em bateria eliminatória. De tabela, marca também novo recorde do Mundial de Atletismo Paralímpico.

A Rússia ficou com os dois outros lugares do pódio. Artem Kalashian também correu abaixo dos 12s, 11s93, o melhor tempo da carreira. Ficou com a prata. O bronze foi para Dmitrii Safronov com o melhor tempo dele na temporada: 12s03.

Confira abaixo como o Brasil foi em todos os dias do Mundial de Atletismo Paralímpico:

+ Dois ouros, dois recordes mundiais e mais dois pódios em Dubai
+ Três ouros com três recordes para o Brasil no Mundial
+ Brasil faz sete pódios em três finais de 100m no Mundial
+ Claudiney leva ouro, bate recorde e amplia domínio no disco
+ Thalita Simplício e Daniel Martins são ouro no Mundial
+ Petrúcio é ouro com direito a recorde no Mundial Paralímpico
+ Dois ouros e uma prata e um bronze no 2º dia do Mundial
+ Rayane Soares abre Mundial com ouro nos 400m T13

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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