O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Há provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos, tanto no feminino quanto no masculino. Cada uma conta com suas disputas específicas.
Os competidores são divididos em classes esportivas de acordo com o grau de comprometimento. Os que disputam provas de pista, rua (velocidade, meiofundo, fundo e maratona), saltos em distância e em altura levam a letra T (de track, pista em inglês) em sua classe. Já os atletas que fazem provas de campo (arremessos e lançamentos) são identificados com a letra F (field, campo eminglês) na classificação.
Os atletas com deficiência visual recebem o auxílio do atleta-guia, os cegos totais (classe T11) têm a obrigatoriedade de competirem com o auxílio. As regras de utilização de atletas-guia variam de acordo com a classe e metragem da prova. Nas provas de 5.000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca é feita durante a disputa). As classes T/F 20 são dedicada a atletas com deficiência intelectual.
O atletismo é a modalidade em que o Brasil possui o maior número de medalhas em Jogos Paralímpicos, 142 (40 de ouro, 61 de prata e 41 de bronze). No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).