Aposentado desde 2002, Israel Andrade marcou época com a seleção brasileira de basquete, em uma época em que jogadores do Brasilnão tinham chances na NBA, a principal liga do esporte. Entretanto, ele ressalta que havia o prazer em defender a seleção que, atualmente, acaba ficando em segundo plano por conta dos compromissos com os clubes. Confira o especial completo!
“Não posso ser injusto e dizer que as pessoas que jogam na NBA não têm prazer, acho que elas têm prazer, mas acho que as exigências, os compromissos, são tantos que a seleção fica em segundo plano. Às vezes, não por culpa do atleta, mas pela circunstância das coisas. Nessa geração de hoje, é complicado. Eles jogam na NBA, tem outros fatores, tem seguro”, disse Israel.
Inclusive, ele fez questão de ressaltar que quando Brasil conseguiu voltar aos Jogos Olímpicos, em 2012, os jogadores que participaram não eram da NBA. “Na classificação estava só o Tiago Splitter, que ainda não fazia parte da NBA, estava ainda na Espanha. O grande causador da nossa classificação foi o Rafael Hettsheimeir. Ele que foi o grande responsável pela nossa classificação, que ocorreu na Argentina. Ganhamos lá, classificamos Brasil e Argentina”, afirmou.
Israel ainda está empolgado com o NBB, que na temporada passada viu favoritos sendo eliminados no mata-mata. “Os quatro de quinto a oitavo chegaram e desbancaram os times que estavam de primeiro a quarto. Foi uma coisa legal. A final foi disputada entre o quinto e o sexto, Bauru e Paulistano. Foi uma coisa fantástica, basquete foi emocionante, está indo no caminho certo. É bom o NBB ser forte, ser independente como tem sido, e acho que só quem ganha é o basquete brasileiro”, declarou.