Deyna Castellanos é a camisa 9 e capitã da Venezuela. A atacante é a principal responsável por levar o país, que historicamente é um saco de pancadas do futebol mundial, para a semifinal da Copa do Mundo Sub-17 de futebol feminino. A garota é o fenômeno que tem encantado o planeta na competição que está sendo disputada na Jordânia.
Deyna só teve um desempenho discreto na estreia contra a Alemanha: derrota por 2 a 1. Mas depois deste jogo, tem sido o principal destaque do Mundial. Contra Camarões, na segunda rodada, fez um lindo gol de falta e depois marcou outro do meio-campo, incrível, na saída de bola, logo depois do time sofrer o empate, para assegurar a vitória venezuelana por 2 a 1 nos acréscimos.
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Na última rodada da primeira fase, ela abriu o caminho para os 2 a 0 sobre o Canadá com um drible em que ela precisou dar um único toque na bola para sair da marcação de três adversárias antes de estufar a rede com extrema categoria.
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Quando chegou o mata-mata, não foi diferente. Nesta quarta-feira, a Venezuela saiu atrás do México pelas quartas-de-final da Copa do Mundo. Mas, outra vez, Dayna desequilibrou. Dois belos gols, um limpando a marcação e batendo tirando da goleira, e outro driblando-a para dar a vitória de virada que garantiu o time na semifinal.
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Esta é a segunda participação de Dayna no Mundial Sub-17. Em 2014, com apenas 15 anos, ela se destacou mesmo sendo mais nova do que a maioria das adversárias. Terminou o Mundial na artilharia com seis gols e levou a Venezuela até o quarto lugar. No mesmo ano, ela foi também artilheira da Olimpíada da Juventude, disputada em Nanquim, no Japão.
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Mas agora a jogadora que defende a Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, quer ir mais além: chegar na final e, quem sabe, ser campeã. Talento, para isso, Dayna tem de sobra. Resta saber se alguém vai conseguir detê-la. O próximo jogo da Venezuela será segunda-feira contra o vencedor de Coreia do Norte e Gana. Mais uma oportunidade de ver em ação o novo fenômeno do futebol feminino.